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A Bíblia como Palavra de Deus

A Bíblia é a Palavra de Deus escrita, tendo como autor o Senhor, o Espírito Santo como intérprete e o tema central Jesus Cristo (Lc 24:27; Jo 5:39). Quando lemos em 2 Timóteo 3:16a: “Toda a Escritura é divinamente inspirada...” Vemos que a própria Palavra testifica a Sua autoria divina. Homens movidos por Deus escreveram a Sua palavra: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens (santos) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espirito Santo” (2 Pe 1:21). “Pedro ensina que os escritores da Bíblia foram levados ao longo de seus escritos a escrever as palavras que Deus planejava que fossem registradas” (BOICE, 2011, p.41).



Apócrifos e Deuterocanônicos

Apócrifos e Deuterocanônicos

Livros Apócrifos

 

            São documentos não canônicos; não foram inspirados por Deus; não existem originais no hebraico. Os livros apócrifos “não se encontram no cânon hebreu; nunca foram citados por Jesus, e nunca se encontram referências diretas a eles feitas pelos apóstolos” (DAVIS,2002, p. 44). São eles no Antigo Testamento: Tobias, Judite, I e II Macabeus, Baruque, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, acréscimos ao livro de Ester, Carta de Jeremias, adições ao livro de Daniel (a Oração de Azarias; A canção dos três moços; Susana; Bel e o Dragão) – considerados Deuterocanônicos pela Igreja Católica. Além destes, temos também: I e II Esdras, a Oração de Manassés, Salmo151, III e IV Macabeus. No Novo Testamento temos: Evangelho Segundo Hebreus, Evangelho dos Egípcios; Evangelhos dos Ebionitas; Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago, Evangelho de Tomé; Evangelho de Filipe, Evangelho de Gamaliel; Evangelho da Verdade; Epístola de Clemente; as 7 Espístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios, aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a Policarpo; a Epístola de Policarpo aos Filipenses; Epístola de Barnabé; Atos de Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de Tomé; Apocalipse de Pedro, o Pastor de Hermas, Apocalipse de Paulo, Apocalipse de Tomé; Apocalipse de Estêvão; Didaquê ou Ensino dos 12 Apóstolos, 2 de Clemente e Pregação de Pedro.

 

Eis alguns ensinos dos apócrifos:

 

1. Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8. Refutação bíblica: Marcos 16:17; Atos 16:18.

 

2. Dar Esmolas Purifica do Pecado – Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33. Refutação bíblica: 1 Pedro 1:18 e 19; Judas 24.

 

3. Pecados Perdoados pela Oração – Eclesiástico 3:4. Refutação bíblica: Prov. 28:1; 1 João 1:9; 2: 1e2.

 

4. Orações pelos Mortos – 2 Macabeus 12: 42-46. Refutação bíblica: Atos 2:34; Isaías 38:18; Lucas 16:26; Isaías 8:20.

 

5. Ensino do Purgatório – Sabedoria 3:1-4 (imortalidade da alma). Refutação bíblica: 1 João 1:7.

 

6. O Anjo Relata uma Falsidade – Tobias 5: 1-19. Refutação bíblica: Lucas 1:19.

 

7. Uma Mulher Jejuando toda Sua Vida – Judith 8: 5 e 6.
Esta é uma história parecida com outras lendas católicas com respeito a seus santos canonizados. Uma mulher dificilmente jejuaria por toda sua vida. Jesus, mesmo sendo divino-humano, jejuou 40 dias, não pela vida toda.

 

8. Simeão e Levi mataram os habitantes de Siqueia por ordem de Deus – Judite 9:2.


Refutação bíblica: Deus não tinha nada a ver com isto: Gênesis 34:30; 49: 5-7; Romanos 12: 19, 17.

 

9. A Imaculada Conceição – Sabedoria 8:19 e 20. Este texto é usado pelos católicos para sustentar a doutrina de que Maria nascera sem pecados. Refutação bíblica: Lucas 1: 30-35; Salmo 51:5; Romanos 3:23.

 

10. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo – Eclesiástico 12:6. Refutação bíblica: Provérbios 25:21, 22; Romanos 12:20; João 6:5; Marcos 6:44-48.

 

Há muitos outros ensinamentos errados, mas, creio serem estes suficientes para aceitarmos que tais livros devem realmente ficar fora da lista de livros inspirados.

 

Livros Deuterocanônicos

 

São eles: Tobias, Judite, I e II Macabeus, Baruque, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, acréscimos ao livro de Ester, Carta de Jeremias, adições ao livro de Daniel (a Oração de Azarias; A canção dos três moços; Susana; Bel e o Dragão).

No início do quinto século, quando preparava a sua grande tradução latina da Bíblia (a Vulgata), Jerônimo incluiu livros da Septuaginta que não estavam no cânon hebraico. Mas, em prefácios separados, ele esclareceu que esses livros não eram canônicos; ele foi o primeiro a chamá-los de “apócrifos”. Os prefácios de Jerônimo foram posteriormente retirados, e os livros apócrifos foram gradualmente incorporados ao cânon católico. Os católicos, atualmente, se referem a esses livros chamando-os de deuterocanônicos, que significa “adicionados posteriormente ao cânon” (HUBER, 2010, p. 58).