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A Bíblia como Palavra de Deus

A Bíblia é a Palavra de Deus escrita, tendo como autor o Senhor, o Espírito Santo como intérprete e o tema central Jesus Cristo (Lc 24:27; Jo 5:39). Quando lemos em 2 Timóteo 3:16a: “Toda a Escritura é divinamente inspirada...” Vemos que a própria Palavra testifica a Sua autoria divina. Homens movidos por Deus escreveram a Sua palavra: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens (santos) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espirito Santo” (2 Pe 1:21). “Pedro ensina que os escritores da Bíblia foram levados ao longo de seus escritos a escrever as palavras que Deus planejava que fossem registradas” (BOICE, 2011, p.41).



Israel

Israel

A história do povo de Israel começa com Abraão, aproximadamente em 2.100 a.C. Ele morava na Mesopotâmia quando o Senhor o chamou e ordenou-lhe que andasse sobre a terra (Gn 12.1-9; 13.14-18). Andou por toda a terra de Canaã que seria futuramente a terra escolhida por Deus para seu povo habitar.

Obediente e temente ao Senhor, Abraão foi honrado por Deus, como o Pai de um povo inumerável (Gn 15.4-6). Nasceu Isaque (Gn 21.1-7), deste veio Jacó (Gn 25.19-26; 25.29-34; 27.27-30) e gerou a José (Gn 30.22-24), que mais tarde seria vendido como escravo ao faraó  (Gn 37), rei do Egito. José era fiel a Deus (Gn 39.2-6,21-23) e não foi desamparado pelo Senhor. Tornou-se um homem querido pelo faraó (rei do Egito) e foi promovido a governador do Egito  (Gn 41.37-46). Trouxe os seus familiares de Canaã onde havia uma grande fome (Gn 46.1-7). Do faraó receberam terras, para que as cultivassem (Gn 47.5-12).

Assim os israelitas começaram a prosperar. Ali foram abençoados por Deus de uma forma extraordinária: prosperaram tanto e se tornaram tão ricos e tão numerosos que assustaram o reino egípcio. Resultado: foram subjugados militarmente e submetidos à escravidão (Ex 1.7-14).
O faraó ainda não estava satisfeito. Pretendia interromper de forma definitiva sua expansão: decidiu que todos os varões que nascessem nas famílias israelitas deveriam ser mortos (Ex 1.15,16,22). E assim foi feito, e de forma cruel. Às meninas, no entanto, era dado o direito à vida.
Um desses bebês, Moises, foi escondido por seus pais dos soldados egípcios. Os pais conseguiram isso durante três meses. Quando a vida do bebê passou a correr perigo iminente, seus pais o colocaram numa cesta e o soltaram no rio Nilo (Ex 2.1-10). A filha do faraó viu o cestinho descendo nas águas e o choro do bebê. Ela tratou de resgatá-lo e o menino ganhou o nome de Moisés, ou Moschê, que pode significar "retirado" ou "nascido das águas” (Ex 2.5-9). A mãe de Moisés tornou-se sua ama (Ex 2.9), ele cresceu e estudou dentro do reino egípcio, sempre muito bem tratado, apesar da filha do faraó saber que ele era filho de hebreus.

Um dia, enquanto ainda vivia no reino, Moisés foi visitar seus "irmãos" hebreus e viu um deles ser ferido com crueldade por um egípcio. Irado, Moisés matou o egípcio e escondeu seu corpo na areia. Mas as notícias correram rapidamente: o faraó soube do crime e decidiu mandar matar Moisés. No entanto, ele conseguiu fugir para a terra de Midiã (Ex 2.15). Foi ali que ele conheceria sua mulher, filha do sacerdote Reuel , chamada Zípora. Ela lhe deu um filho, que ganhou o nome de Gerson (que significa "hóspede") (Ex 2.21,22). "Porque sou apenas um hóspede em terra estrangeira", diz Moisés (Ex 2.22).

Passaram-se os anos, o faraó que perseguia Moisés morreu, mas os israelitas (ou hebreus) continuavam sob o jugo egípcio. Diz a Bíblia que Deus se compadeceu do sofrimento de seu povo e ouviu o seu clamor (Ex 2.24). Deus apareceu para Moisés pela primeira vez numa sarça em chamas (Ex três), no monte Horebe. E lhe disse: "... Eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. Vai, te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo“ (Ex 3.9-10).

Em companhia de Arão, seu irmão voltou para o Egito e contatou o faraó. Este parecia inabalável na decisão de manter os hebreus escravos (Ex 5.1-5). Após ser atingido por dez pragas enviadas diretamente por Deus (Ex 7-12). Permitiu que o povo finalmente fosse liberto, comeram a páscoa e partiram em direção ao deserto (Ex 12.37-51). Era aproximadamente três milhões de pessoas. Começava a caminhada em direção a Canaã. A Bíblia fala em 600 mil (homens, sem contar as mulheres e crianças, eram aproximadamente três milhões de pessoas) andando pelo deserto durante 40 anos, em direção à terra prometida (Ex 12.37).

 

Nasce o Judaísmo

 

Nas quatro décadas da caminhada no deserto Deus falou diretamente com Moisés (Ex 14.15 ...) e deu todas as leis a serem seguidas por seu "povo eleito" (Ex 20.1-17). Os dez mandamentos, o conjunto de leis sociais e penais, as regras dos alimentos, os direitos sobre propriedades... Enfim, tudo foi transmitido por Deus a Moisés, que retransmitia cada palavra ao povo que o seguia. Era o nascimento do Judaísmo.

A caminhada não foi fácil. O povo rebelou-se diversas vezes contra Moisés e contra o Senhor. A incredulidade e a desobediência dos israelitas eram tamanhas que, algumas passagens, Deus pondera em destruí-los e a dar a Moisés outro povo (a primeira vez que Deus "lamenta" ter criado a raça humana está em Gn 6.6). Mas Moisés não queria outro povo. Clamou novamente a Deus para que perdoasse os erros dos israelitas (Ex 32.9,10). Porém todos os adultos que saíram do Egito, exceto Calebe e Josué morreram no deserto.

Moisés resistiu firme até à entrada de Canaã, infelizmente não pode entrar, apenas contemplou a terra (Dt 34.4, ) e foi levado por Deus. Josué tomou a direção do Povo e tomaram posse da terra Prometida.

"Eis a terra que jurei a Abraão, Isaac e a Jacó dar à tua posteridade. Viste-a com os teus olhos, mas não entrarás nela (disse Deus). E Moisés morreu." (Dt 34. 4,5).

"Não se levantou mais em Israel profeta comparável a Moisés, com quem o Senhor conversava face a face." (Dt 34.10).

Foram grandes e difíceis batalhas, até tomarem posse por completo de Canaã. Inicialmente o povo era dirigido pelos juízes (Gideão, Eli, Samuel, etc.). Mas inconformados com esta situação e querendo assemelhar-se aos demais reinos pediram para si reis, Deus os atendeu (1Sm 8.5). Levantou-se Saul o primeiro rei, que foi infiel ao Senhor (1Sm 10.24), em seguida Davi tornou-se rei, este sim segundo o coração do Pai (2Sm 2.1-7). Salomão foi o terceiro rei, homem muito sábio e abençoado, construiu o primeiro Templo. Após estes, muitos outros reis vieram, alguns fieis outros infiéis. Muitas vezes tornaram-se um povo sem Pátria. Inclusive nos últimos dois milênios eram um povo disperso pela terra. Somente em 1948 foi restabelecido o Estado de Israel.

Os judeus seguem apenas as leis do Torah (Antigo Testamento) até nossos dias. Jesus Cristo não é aceito como filho de Deus. Os livros que compõe o NT são desconsiderados pela religião judaica. Ainda esperam pelo nascimento do Messias!

Hoje, e apenas uma Nação a mais no planeta e não detém para si nenhuma das promessas bíblicas. As referências existentes na Palavra a respeito de Israel, certamente refere-se ao povo formado pelos Eleitos de Deus, espalhados sobre a terra.

 

História literária do povo bíblico

 

O CRESCENTE FÉRTIL

 

HAMMURABI – 1º IMPÉRIO DA BABILÓNIA (Suméria, Caldeus).

AS DINASTIAS EGÍPCIAS – Poder do Egito e o Nilo.

Crescente Fértil

Mapa 1

OS PATRIARCAS

 

Abraão: Vocação e Promessa.

Isaque e Ismael: Duas linhas-familiares.

Jacob: Chega ao Egito por José e os outros 11 filhos.

Mapa 2

O ÊXODO DO EGIPTO

 

Moisés

   *Vocação e promessa
   *A Lei
   *As portas de Canaã

 

- A fuga coletiva, possibilitada por um Deus de um povo;

- A atribuição de um Profeta que contata diretamente com Deus e que pode agir em seu lugar, lançando o medo, o respeito e a aflição, no bem organizado e egocentrado mundo egípcio;

- A caminhada quase iniciática que advém de uma falha coletiva (o culto idolátrico no Sinai), onde toda uma geração terá de morrer até se dar, de facto, a chegada à Terra Prometida, Canaã.

 

OS JUÍZES

 

 

   *JOSUÉ, DÉBORA, SANSÃO
   *JERICÓ
   *OS CANANITAS E OS FILISTEUS
   *O DEUS ÚNICO E BAAL

 

AS 12 TRIBOS DE ISRAEL EM CANAÃ

 

José

Rúben

Simeão

Levi

Judá

Issacar

Zabulão

Benjamim

Dan

Neftali

Gad

Aser

 

ÉPOCA DE PROFETAS E REIS

Reis

SUCESSÃO E CISMA

Sucessão e Cisma

ISRAEL DIVIDIDO

Reino dividido

IMPÉRIO ASSÍRIO

 

 

CONQUISTA DE ISRAEL (REINO DO NORTE)

RESISTÊNCIA DE JUDÁ (REINO DO SUL)

 

IMPÉRIO DA BABILÓNIA

 

   *NABUCODONOSOR CONQUISTA A ASSÍRIA

CONQUISTA ISRAEL (REINO DO NORTE)

E CONQUISTA JUDÁ (REINO DO SUL)

   *DEPORTAÇÃO/EXÍLIO NA BABILÓNIA

De 587 a 538

   *DIÁSPORA JUDAICA

 

 

IMPÉRIO DA PÉRSIA

 

   *CIRO, o Grande

CONQUISTA A BABILÓNIA

AUTORIZA O RESTABLECIMENTO DO POVO DE ISRAEL (NORTE E SUL)

AUTONOMIA DE ISRAEL

 

IMPÉRIO DA MACEDÓNIA

 

 

ALEXANDRE, o Grande

CONQUISTA A PÉRSIA

Dividiu o Império pelos seus generais

 

A RESISTÊNCIA JUDAICA

 

 

LÁGIDAS e SELÊUCIDAS

 

APERSEGUIÇÃO DE ANTÍOCO IV

- Surgem os Macabeus, liderados por Judas Macabeu

- O género apocalíptico é fomentado

- Definem-se os Fariseus

 

DOMÍNIO ROMANO

 

POMPEU CONQUISTA A PALESTINA

Autonomia aos Judeus, um novo rei: HERODES, o Grande

De três filhos, Antipas será o TETRARCA DA GALILEIA

Auto-denominado HERODES ANTIPAS